Palestra realizada no dia 20 de Agosto de 2012, no Centro Espírita CASA DO SOL,
pelo integrante Luís Dias, baseada na Obra "Renovando Atitudes", de Hammed.
“...O
dever começa precisamente no ponto em que ameaçais a felicidade ou a
tranqüilidade do vosso próximo; termina no limite que não gostaríeis de ver
ultrapassado em relação a vós mesmos...”
(Cap.XVII,
item 7, Evangelho Segundo o Espiritismo)
Como decifrar o dever? De que maneira observar o dever íntimo impresso na
consciência, diante de tantos
deveres sociais, profissionais e afetivos que muitas vezes nos impõe caminhos
divergentes?
Efetivamente, nasceste e cresceste apenas
para ser único no mundo. Em lugar algum existe alguém igual a tua maneira
de ser; portanto, não podes perder de vista essa verdade, para encontrar o dever que te compete diante da vida.
Teu primordial compromisso é contigo
mesmo, e a tua tarefa mais
importante na Terra, para a qual és o único preparado, é desenvolver tua individualidade no
transcorrer de tua longa jornada evolutiva.
A preocupação com os deveres alheios provoca teu distanciamento das próprias
responsabilidades, pois
não concretizas teus ideais nem deixas que os outros cumpram com suas funções.
Não nos referimos aqui à ajuda real, que é sempre importante, mas à intromissão
nas competências do próximo, impedindo-o de adquirir autonomia e vida própria.
Assumir deveres dos outros é sabotar os
relacionamentos que poderiam ser prósperos e duradouros. Por não compreenderes bem teu interior, é
que te comparas aos outros, esquecendo-te de que nenhum de nós está
predestinado a receber, ao mesmo tempo, os mesmos ensinamentos e a fazer as
mesmas coisas, pois existem inúmeras formas de viver e de evoluir.
Lembra-te de que deves importar-te somente com a tua maneira de ser.
Não podemos nos esquecer de que aquele
que se compara com os outros acaba se sentindo elevado ou rebaixado. Nunca se
dá o devido valor e nunca se conhece verdadeiramente.
Teus empenhos íntimos deverão ser voltados apenas para tua pessoa, e nunca deverás tentar acomodar pontos de
vista diversos, porque, além de te perderes, não ajustarás os limites onde
começa a ameaça à tua felicidade, ou à felicidade do teu próximo.
Muitos acreditam que seus deveres são
corrigir e reprimir as atitudes alheias. Vivem em constantes flutuações
existenciais por não saberem esperar o fluxo da vida agir naturalmente. Asseveram sempre que suas obrigações são em
“nome da salvação” e, dessa forma, controlam as coisas ou as forçam acontecer,
quando e como querem.
Dizem: “Fazemos isso porque só estamos
tentando ajudar”. Forçam eventos, escrevem roteiros, fazem o que for
necessário para garantir que os atores e as cenas tenham desempenho e o
desenlace que determinaram e acreditaram, insistentemente, que seu dever é
salvar almas, não percebendo que só podem salvar a si próprios.
Nosso dever é redescobrir o que é verdadeiro para nós e não esconder nossos
sentimentos de qualquer pessoa ou de nós mesmos, mas sim ter liberdade e
segurança em nossas relações pessoais, para decidirmos seguir na direção que
escolhemos. Não “devemos” ser o que
nossos pais ou a sociedade querem nos impor ou definir como melhor.
Precisamos compreender que nossos
objetivos e finalidades de vida têm valor unicamente para nós; os dos outros,
particularmente para eles.
Obrigação pode ser conceituada como
sendo o que deveríamos fazer para
agradar as pessoas, ou para nos enquadrar no que elas esperam de nós; já o
dever é um processo de auscultar a nós mesmos, descortinando nossa estrada
interior, para, logo após, materializá-la num processo lento e constante.
Ao decifrarmos nosso real dever, uma
sensação de auto-realização toma
conta de nossa atmosfera espiritual, e passamos a apreciar os verdadeiros e
fundamentais valores da vida, associados a um prazer inexplicável.
Lembremo-nos da afirmação do espírito Lázaro em “O Evangelho Segundo o
Espiritismo”: “O dever é a obrigação
moral, diante de si mesmo primeiro, e dos outros em seguida”.
Francisco
do Espírito Santo Neto
Pelo
Espírito HAMMED
EU COMIGO MESMO
Amar o que eu sou.
Todo indivisível que constitui o ser, e
o acontecer do meu corpo no
espaço e no tempo.
Amar as coisas que eu estou fazendo e
o modo como eu as faço.
Amar as minhas limitações, como
amo as minhas possibilidades, e
nos meus acertos e erros, amar o
meu projeto, que vai se transformando em obra no trabalho da construção de mim mesmo.
Amar-me como eu estou aqui e agora.
Vivendo a vida simplesmente, naturalmente com
o ar que eu respiro, o chão que eu piso, as estrelas que eu sonho.
Às vezes gostar de mim é um desafio uma
prova de fogo que releva se eu realmente me amo ou apenas finjo amar-me.
Gostar de mim na perda quando
a vida me fechar uma porta sem
nenhum aviso ou explicação.
Gostar de mim quando me comparo com os
outros, quando me avalio pelos padrões estabelecidos
de sucesso, beleza, inteligência,
poder, deixando de amar o que
sou em nome daquilo que me falta
ou daquilo que me sobra em relação ao meu semelhante.
Gostar de mim quando erro, quando
fracasso,quando não dou conta, quando
não faço bem feito e ainda
encontro quem me critique ou
zombe de mim por eu ter sido apenas o que sou: limitado,
vulnerável, imperfeito, humano.
Gostar de mim no fundo do poço, cabeça
a mil, coração a zero, e ainda assim ser capaz de ouvir e de
respeitar as referências do meu
próprio corpo como um amigo
fiel, atento e carinhoso.
Estar comigo e me fazer companhia quando
mais ninguém parece estar disposto a me escolher e me aceitar.
Estar do meu lado, ainda
que tudo e todos permaneçam contra mim.
Minha vida me pertence de fato e de direito e
posso me dispor dela da maneira que eu bem entender.
Se a minha escolha não for semelhante à sua não
posso me entristecer nem devo me
sentir infeliz por não receber o seu aplauso: Eu sou eu e você é você.
Amar-me é descobrir que
eu sou eu e ou outro é o outro.
Não é preciso que eu me justifique com você a
todo o momento buscando a sua aprovação para o que eu faço e
para o modo como eu estou fazendo: Amar é reconhecer e aceitar as nossas
diferenças, e me amar é dar-me o
direito de ser diferente, ainda
que às vezes isso represente ser rejeitado por você.
Amar é dar a mim o que é meu, para
dar a você o que é seu.
Amar-me é responder presente à
chamada do presente.
Estar presente é estar inteiro, e
estar inteiro, é estar consciente das partes, nem sempre lógicas e coerentes que constituem o meu ser aqui e agora.
Estar presente é respirar.
Perder o fôlego é fatal; Morro para a vida agora em nome de alguma coisa que eu penso estar me faltando, que eu penso que me faltará.
Presente é o presente que a vida me dá
a todo momento. Devo recusar?
Meu passado é uma gaiola de ferro.
Meu futuro é uma gaiola de vento.
Uma me prende por ser tão certa e definitiva, outra,
por ser tão vaga e absurda.
Meu trilema: querer, poder e dever.
Ás vezes quero, mas não posso
Às vezes posso, mas não devo
Às vezes devo, mas não quero.
Gostar de mim, é
fazer aquilo que eu posso, para
alcançar aquilo que eu quero.
Gostar de mim, é
não usar aquilo que eu devo como
desculpa, para coisas que eu realmente não posso.
Só no presente eu posso voar.
A vida é a síntese de
todos os opostos que continuam a
vida: nascimento e morte, alegria
e tristeza, sucesso e fracasso,
acerto e erro, alto e baixo, bom e mau, prazer e dor
Experimento o verdadeiro auto-amor, quando
descubro, sob o véu dos meus
conflitos a maravilhosa harmonia
que existe entre todos os opostos.
Conheço os sintomas de minha depressão: Penso
nas coisas desagradáveis que
estão correndo à minha volta; Penso
nos aborrecimentos que estas
coisas estão me trazendo; Penso em como estou impotente para mudar o curso dos acontecimentos;
Penso que eu sou mesmo um pobre coitado,
vitima das circunstâncias...
Penso. É o bastante.
Gostar de mim é ser capaz de me sentir antes
de me pensar.
Gostar de mim é mergulhar na dor que me
chega ao invés de evita-la a
todo custo.
Amar a mim mesmo é
algo muito diferente de ser
egoísta.
Só alguém que não se ama, alguém
que despreza o tesouro que
possui no seu interior, é capaz
de tornar-se egoísta.
Buscando possuir sempre mais, julgando-se
o maior e o melhor em tudo, tentando
ser o centro de todas as atenções, o egoísta, no fundo, deseja apenas ser reconhecido por todos como
a pessoa mais importante do mundo.
Alguém só se torna egoísta quando
não se sente importante para si mesmo, quando não consegue se amar.
Quando eu sou a pessoa mais importante do
mundo para mim mesmo, entre o eu e eu, acontece o
verdadeiro amor, o amor que
tanto me falta quando eu me rejeito e me desprezo em nome de ser a pessoa mais importante do mundo para os outros.
O que sinto, o que faço, de
onde vim, para onde vou, é no
outro que eu traço o perfil do
que eu sou.
O que vejo no outro é
a minha própria imagem refletida.
(É inútil eu querer me enganar: só vejo uma
espinha no espelho se no meu rosto tiver mesmo uma espinha...)
Quando eu compreender o que se passa comigo, posso
compreender o que se passa com o outro.
O outro deixa de ser um enigma, quando
eu compreendo o enigma que eu sou.
Eu me relaciono com as outras pessoas do
mesmo modo como eu me relaciono comigo.
Se eu me amo, não sei te odiar. Se
eu me odeio, não sei te amar. Se
eu me desprezo, não sei te respeitar. Se eu me respeito, não sei te desprezar.
Como eu te aceito, se eu me rejeito?
Como eu te rejeitar, se eu me aceito?
Celebro o amor a mim mesmo o nascimento do amor pelo meu próximo.
Observo o meu ritmo a
maneira pela qual eu existo e
funciono como pessoa. Sou um processo em permanente transformação.
(Todas as vezes que eu saio do meu ritmo eu
danço...)
Trata-se da minha vida, da
única coisa que eu sou e possuo neste mundo.
Posso fazer dela o que eu quiser: viver do
meu modo, segundo o meu ritmo,
correndo o risco de desagradar umas
tantas pessoas, ou submeter-me à
vontade dos outros correndo
risco de sentir-me traído e abandonado em relação a mim mesmo.
Posso me decidir por mim ou
me decidir pelos outros.
Mas qualquer que seja a minha escolha terei
de carregar sozinho o peso da minha decisão. Para lhe dizer eu te amo, devo
aprender a me dizer eu me amo. Do
contrário meu amor por você é
apenas uma desculpa um artifício
para conservá-lo na minha
coleção particular de objetos úteis.
Antes de você, existe EU,
sem que isso signifique presunção da
minha parte ou menosprezo pelas
sua pessoa. E embora eu me sinta
muito feliz com sua presença, antes
de estar com você, estou COMIGO,
não lá, num lugar imaginário de encontro,
mas AQUI AGORA.
Geraldo Eustáquio de Souza
Trecho da musica “Nosso tempo” (Composição
de Luís Dias)
“...a
vida nos mostra, o caminho a seguir, o coração não mente é só ouvir,
eu
rezo e peço, a proteção, e a melhor decisão, mas o difícil e entender que o
tempo é a inspiração, nas entrelinhas do sentimento encontramos a direção
Porque
hoje sou feliz, a consciência é que me diz
tudo
esta certo, meu coração, é a certeza de ser merecedor...”
ESTAR BEM CONSIGO MESMO (Cherry Hartman)
1.Confia em ti mesmo. Tu sabes o que queres e aquilo de que precisas.
2. Põe-te a ti mesmo em primeiro lugar. Não podes ser ninguém para os outros se não fores capaz de cuidar de ti mesmo.
3. Deixa que os outros conheçam os teus sentimentos; eles são como a seiva que alimenta a árvore.
4. Exprime as tuas opiniões. É bom ouvires-te a falar a ti mesmo.
5. Valoriza o teu pensamento, pois ele é bom.
6. Reserva para ti o tempo e o espaço de que precisas, sobretudo se os outros querem sempre mais e mais de ti
7. Quando precisares de alguma coisa, nunca penses que a não mereces. Mesmo que a não possas ter, não é mal nenhum precisares dela.
8. Quando tiveres algum receio, comunica-o a alguém. O isolamento em si mesmo alimenta o medo e piora ainda mais as coisas.
9. Quando te apetecer fugir, não procures evitar o medo. Pensa que aquilo de que tens medo acontecerá mesmo, e decide o que hás-de fazer.
10. Se estiveres zangado, não abafes esse sentimento. Experimenta tomar uma atitude. O que quer que faças é sempre melhor que amordaçar o coração.
11. Quando estiveres triste, pensa em algo que seja animador.
12. Quando alguém te ofender, di-lo a quem te ofendeu. Conservar esse sentimento só faz com que ele cresça ainda mais.
13. Quando vires que alguém está mal humorado, respira. Não te deixes assaltar pelas agressões dos outros.
14. Quando tiveres algo para fazer e não o quiseres fazer, resolve o que realmente tem que ser feito e o que pode esperar.
15. Quando desejares alguma coisa de alguém, pede-a. Não há problema se ele disser que não. Perguntar significa ser verdadeiro contigo mesmo.
16. Quando precisares de ajuda, pede-a. Mas prepara-te para que as pessoas digam que não, se não quiserem ajudar.
17. Quando as pessoas te desiludem, geralmente o problema é delas e não teu. Pede a outros que te ajudem e não desanimes.
18. Quando te sentires só, acredita que há sempre alguém em algum lugar, pronto a fazer-te companhia. E imagina como seria bom se isso acontecesse. Decide e põe pés ao caminho.
19. Quando estiveres ansioso, toma consciência do futuro horrível que estás a construir e, mal possas regressa ao presente.
20. Quando desejares dizer algo agradável a alguém, não hesites. Expressa os teus sentimentos... afinal, isso não custa nada.
21. Se alguém gritar contigo, resiste fisicamente descansando na tua cadeira ou fixando firmemente os pés em terra. Respira fundo. E pensa na mensagem que ele te quer comunicar.
22. Quando estiveres a atormentar-te a ti mesmo, pára. Só deves fazer isso quando precisares de alguma coisa. Descobre o que precisas e então conquista-o.
23. Quando tudo te parecer errado, quando te sentires deprimido e precisares de algum ânimo, pede-o. E, só depois, pensa no que hás-de fazer.
24. Quando quiseres falar com alguém que não conheces e tens medo, respira fundo. Não penses muito e vai em frente. Se não fores bem sucedido, podes sempre parar.
25. Se estiveres a fazer alguma coisa de que não gostas (como, por exemplo, beber em demasia, fumar ou reagir mal por tudo e por nada), para e pensa no que realmente queres. Se não fores capaz de progredir sozinho, fala abertamente com alguém sobre o assunto.
26. Quando não consegues raciocinar com lógica, para de pensar; procura apenas sentir o pulsar de cada parcela do teu corpo.
27. Quando precisares de amor, vai à procura dele. Há sempre alguém disposto a amar-te.
28. Quando estás confuso, geralmente é porque a tua mente te aconselha a fazer uma coisa e a tua vontade quer fazer outra. Dialoga contigo mesmo ou então escreve, ou faz as duas coisas com um amigo.
29. Quando te sentires pressionado, abranda o passo. De forma consciente, reduz a respiração, a fala e os movimentos.
30. Quando a razão for de lágrimas, chora!
31. Quando te apetecer chorar e o local não forem apropriado, aceita a dor e promete que, mais tarde, hás de chorar a vontade. E, cumpre a promessa.
32. Quando alguém te fizer mal, zanga-te com ele a valer.
33. Quando tudo parecer cinzento, vai à procura da cor.
34. Quando te sentires como uma criança, cuida bem da criança que há dentro de ti.
35. Quando alguém te oferecer uma prenda, diz: “obrigado”. É tudo o que tens que fazer. Dar uma prenda não é nenhum dever.
36. Quando alguém te ama, aceita o fato e alegra-te. O amor não é uma obrigação. Não tens que fazer nada em troca.
37. Se te parecer que alguma destas normas não serve para ti, fala disso com alguém. E, depois, torna a escrevê-la de maneira que se adapte a ti. Reconstruindo o mundo
2. Põe-te a ti mesmo em primeiro lugar. Não podes ser ninguém para os outros se não fores capaz de cuidar de ti mesmo.
3. Deixa que os outros conheçam os teus sentimentos; eles são como a seiva que alimenta a árvore.
4. Exprime as tuas opiniões. É bom ouvires-te a falar a ti mesmo.
5. Valoriza o teu pensamento, pois ele é bom.
6. Reserva para ti o tempo e o espaço de que precisas, sobretudo se os outros querem sempre mais e mais de ti
7. Quando precisares de alguma coisa, nunca penses que a não mereces. Mesmo que a não possas ter, não é mal nenhum precisares dela.
8. Quando tiveres algum receio, comunica-o a alguém. O isolamento em si mesmo alimenta o medo e piora ainda mais as coisas.
9. Quando te apetecer fugir, não procures evitar o medo. Pensa que aquilo de que tens medo acontecerá mesmo, e decide o que hás-de fazer.
10. Se estiveres zangado, não abafes esse sentimento. Experimenta tomar uma atitude. O que quer que faças é sempre melhor que amordaçar o coração.
11. Quando estiveres triste, pensa em algo que seja animador.
12. Quando alguém te ofender, di-lo a quem te ofendeu. Conservar esse sentimento só faz com que ele cresça ainda mais.
13. Quando vires que alguém está mal humorado, respira. Não te deixes assaltar pelas agressões dos outros.
14. Quando tiveres algo para fazer e não o quiseres fazer, resolve o que realmente tem que ser feito e o que pode esperar.
15. Quando desejares alguma coisa de alguém, pede-a. Não há problema se ele disser que não. Perguntar significa ser verdadeiro contigo mesmo.
16. Quando precisares de ajuda, pede-a. Mas prepara-te para que as pessoas digam que não, se não quiserem ajudar.
17. Quando as pessoas te desiludem, geralmente o problema é delas e não teu. Pede a outros que te ajudem e não desanimes.
18. Quando te sentires só, acredita que há sempre alguém em algum lugar, pronto a fazer-te companhia. E imagina como seria bom se isso acontecesse. Decide e põe pés ao caminho.
19. Quando estiveres ansioso, toma consciência do futuro horrível que estás a construir e, mal possas regressa ao presente.
20. Quando desejares dizer algo agradável a alguém, não hesites. Expressa os teus sentimentos... afinal, isso não custa nada.
21. Se alguém gritar contigo, resiste fisicamente descansando na tua cadeira ou fixando firmemente os pés em terra. Respira fundo. E pensa na mensagem que ele te quer comunicar.
22. Quando estiveres a atormentar-te a ti mesmo, pára. Só deves fazer isso quando precisares de alguma coisa. Descobre o que precisas e então conquista-o.
23. Quando tudo te parecer errado, quando te sentires deprimido e precisares de algum ânimo, pede-o. E, só depois, pensa no que hás-de fazer.
24. Quando quiseres falar com alguém que não conheces e tens medo, respira fundo. Não penses muito e vai em frente. Se não fores bem sucedido, podes sempre parar.
25. Se estiveres a fazer alguma coisa de que não gostas (como, por exemplo, beber em demasia, fumar ou reagir mal por tudo e por nada), para e pensa no que realmente queres. Se não fores capaz de progredir sozinho, fala abertamente com alguém sobre o assunto.
26. Quando não consegues raciocinar com lógica, para de pensar; procura apenas sentir o pulsar de cada parcela do teu corpo.
27. Quando precisares de amor, vai à procura dele. Há sempre alguém disposto a amar-te.
28. Quando estás confuso, geralmente é porque a tua mente te aconselha a fazer uma coisa e a tua vontade quer fazer outra. Dialoga contigo mesmo ou então escreve, ou faz as duas coisas com um amigo.
29. Quando te sentires pressionado, abranda o passo. De forma consciente, reduz a respiração, a fala e os movimentos.
30. Quando a razão for de lágrimas, chora!
31. Quando te apetecer chorar e o local não forem apropriado, aceita a dor e promete que, mais tarde, hás de chorar a vontade. E, cumpre a promessa.
32. Quando alguém te fizer mal, zanga-te com ele a valer.
33. Quando tudo parecer cinzento, vai à procura da cor.
34. Quando te sentires como uma criança, cuida bem da criança que há dentro de ti.
35. Quando alguém te oferecer uma prenda, diz: “obrigado”. É tudo o que tens que fazer. Dar uma prenda não é nenhum dever.
36. Quando alguém te ama, aceita o fato e alegra-te. O amor não é uma obrigação. Não tens que fazer nada em troca.
37. Se te parecer que alguma destas normas não serve para ti, fala disso com alguém. E, depois, torna a escrevê-la de maneira que se adapte a ti. Reconstruindo o mundo
Reflexão
O pai estava tentando ler o jornal, mas o filho pequeno não parava de
perturbá-lo. Já cansado com aquilo, arrancou uma folha - que mostrava o mapa do
mundo - cortou-a em vários pedaços, e entregou-a ao filho.
“Pronto, aí tem algo para você fazer. Eu acabo de lhe dar um mapa do mundo, e quero ver se você consegue montá-lo exatamente como é”.
“Pronto, aí tem algo para você fazer. Eu acabo de lhe dar um mapa do mundo, e quero ver se você consegue montá-lo exatamente como é”.
Voltou a ler seu jornal, sabendo que aquilo ia manter o menino ocupado
pelo resto do dia.
Quinze minutos depois, porém, o garoto voltou com o mapa.
“Sua mãe andou lhe ensinando geografia?”, perguntou o pai, aturdido.
“Nem sei o que é isso”, respondeu o menino. “Acontece que, do outro lado da folha, estava o retrato de um homem. E, uma vez que eu consegui reconstruir o homem, eu também reconstruí o mundo”.
Quinze minutos depois, porém, o garoto voltou com o mapa.
“Sua mãe andou lhe ensinando geografia?”, perguntou o pai, aturdido.
“Nem sei o que é isso”, respondeu o menino. “Acontece que, do outro lado da folha, estava o retrato de um homem. E, uma vez que eu consegui reconstruir o homem, eu também reconstruí o mundo”.
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