segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Palestra: Imposições



 Imposições
(Palestra apresentada por Alexandre Casari na Casa do Sol Centro Espírita)
 “... Não é o que entra na boca que enlameia o homem, mas o que sai da boca do homem. O que sai da boca parte do coração, e é o que torna o homem impuro...” 
“... mas comer sem ter lavado as mãos não é o que torna um homem impuro...”
(Capítulo 8, item 8 - Evangelho Segundo o Espiritismo)
 É muito mais fácil praticar atos exteriores do que se reformar moralmente.
  • Ficamos presos a ideias e normas depressoras que dificultam o desenvolvimento interior.
  • A liberdade de pensar e agir é um dos direitos mais sagrados do homem e,  portanto, asas poderosas para o adiantamento moral.
Moral e ética
  • Qual a diferença entre moral e ética?
Moral
  • Moral provem do latim “mores” – costume.
  • moral incorpora as regras que temos de seguir para vivermos em sociedade, regras estas determinadas pela própria sociedade.
Ética
  • Ética provem do grego “ethos” – conduta.
  • Ética é identificada como uma filosofia moral, onde se busca entender os sentidos dos valores morais.
  • ética busca avaliar os princípios em seu individual, onde cada grupo possuem seus próprios valores, culturas e crenças.   
MORAL
  • Aspectos de condutas específicas
  • Temporal
  • Cultural
  • Conduta da regra
  • Prática
 ÉTICA
  • Princípio
  • Permanente
  • Universal
  • Regra
  • Teoria
  • “Todos precisam ter, alguns dizem que têm, poucos levam a sério, ninguém cumpre...”
  • “A ética é daquelas coisa que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar. Álvaro Valls
Vídeo - Honestidade - assista pelo link:
Bússola Moral

  • Integridade
  • Honestidade
  • Princípio
  • Arbítrio moral
  • Responsabilidade
  • Jesus sabia que grande parte do nosso sofrimento ou conflitos internos provinha do fato de nos considerarmos errados, por nãoestarmos dentro dos moldes convencionados pela sociedade em que vivemos.
  • A que moral nós estamos nos prendendo? A das leis passageiras da elite de uma época, ou a das leis eternas e verdadeiras de todos os tempos?
Atenção à nossa conduta moral:  
  • Eles podem ser os frutos de nossa dor, por permanecermos presos ao conflito de ― lavarmos ou não as mãos;
  • Podem ser as raízes de nossa felicidade, por seguirmos Jesus escutando a voz do nosso coração.
Vídeo - Validação - assista pelo link www.youtube.com/watch?v=PWSMOxOlOac

domingo, 16 de junho de 2013

Palestra: Mediunidade - simplesmente um sentido


Palestra apresentada por Yasmin Silveira na Casa do Sol Centro Espírita
O que é mediunidade?
1)É uma percepção mental por meio da qual a alma sutiliza, estimula e aguça seus sentidos, a fim de penetrar na essência das coisas e das pessoas.
2) É uma das formas que possuímos para sentir a vida, é o “poder de sensibilização” para ver e ouvir melhor a excelência da criação divina.
Mediunidade é sexto sentido.
•O 6º sentido é aquele que capta, interpreta, organiza, percebe e sintetiza os outros 5 sentidos conhecidos.
•Quando aprendemos a desenvolver nossas impressões sensoriais básicas, automaticamente desenvolvemos também a mediunidade.
Como melhorar nossas impressões sensoriais básicas?

vídeo: Auto Retrato




O Desenvolvimento da Percepção com Generosidade

•Iniciamos o desenvolvimento de nossa mediunidade através, primeiro, do incremento de nossa auto-percepção.
•Conhece-te!
•Sem a viagem profunda de auto-conhecimento nossa capacidade de percepção estará extremamente prejudicada.
•Os 5 sentidos foram desenvolvidos primeiro para atender as nossas necessidades, depois as necessidades dos demais.

vídeo: Doma India


SUBPERSONALIDADES
O desconhecimento da nossa intimidade e as crenças inadequadas e inconscientes que sustentamos sobre nós, influenciam muito nossa capacidade de compreendermos a nós e aos outros.
•Por isso, para entendermos o funcionamento de nossa vida íntima, precisamos silenciar nosso interior e observá-lo sem medo.
Máscaras – Nossas Variantes
Precisamos enxergar muito além de nossa visão normal e ultrapassar as fronteiras da imposição das autoridades intelectuais egocêntricas. Ou seja meditar e fazer um constante exercício no reino do pensamento reflexivo.
A personalidade que nós apresentamos a nós e aos outros como real é, muitas vezes, uma subpersonalidade, uma variante as vezes muito diferente da realidade interna.
Persona - Ego
Julgamentos, pontos de vista, idéias e pensamentos positivos ou negativos, são forças ativas que formam estruturas energéticas. 
Estas estruturas energéticas podem ser denominadas subpersonalidades, personalidades parciais ou formas-pensamento. São aspectos do ego, também conhecido como persona.
As Várias Personalidades Ocultas
Elas giram em torno do seu criador, estando sempre prontas para o influenciar.
Assemelham-se a discursos internos, scripts, sempre prontos.
Estes nos impedem de ver  e ouvir com lucidez os recados da nossa alma, das pessoas, dos nossos mentores e pior de Deus.
Vivo em Círculos – viciado nos pré-pensamentos!!
É preciso sair do ego e não se deixar dominar ou impermeabilizar por ele.
Quando estamos identificados com determinada subpersonalidade, todas as nossas percepções são definidas por ela.
Passamos a ter uma visão de mundo com limites particularmente fixados.
Muitas subpersonalidades são criadas na fase infantil, e, em determinadas épocas, podem ter uma função útil e defensiva
A criança que ainda domina nossas atitudes!
vídeo: A criança em nosso espelho interno

É importante a auto- generosidade!
As subpersonalidades podem ser muito variadas: narcisista, ferina, super-trabalhadora, super-certa, menina boazinha, super-heroína, sistemática... Mil faces construímos!
É importante acolhermos  as nossas subpersonalidade, sejam elas quais forem, com aceitação e cordialidade. Elas podem nos mostrar as tarefas que ficaram inacabadas, além de indicar-nos as lições de transformação íntima que precisamos efetuar.
Liberdade ou Aprisionamento
Somos naturalmente aprisionados ou libertos pelas nossas próprias criações, de acordo com as correntes mentais que idealizamos.
Com estas correntes mentais ficamos aprisionados e poderemos debilitar ou prejudicar nosso crescimento emocional e espiritual. Enfraquecemos a nossa capacidade de percepção e consequentemente a nossa capacidade mediúnica.
•O orgulho de nossas “certezas” nos aprisiona, a reflexão humilde e auto-amorosa, nos liberta!
Autoconsciência
O desenvolvimento de uma criatura sadia exige consciência de si, ou seja, consciência reflexiva sobre si própria, sobre sua condição e seus processos interiores.
•Essa autoconsciência é que nos dá a habilidade para diferenciar e identificar nossos conteúdos psíquicos, e alterá-los, melhorá-los ou renová-los.
Conexão com o Self ou Si-mesmo
Ao estabelecermos uma conexão com o Si mesmo (Eu superior), experimentaremos uma abundante e ilimitada visão de acesso à sabedoria, alegria, afetividade, coragem, lucidez, compreensão, amor, respeito, liberdade, desapego, compaixão, individualidade e perdão.
Todos elementos imprescindíveis para ampliar percepção e consequentemente estabelecer o desenvolvimento de nossa mediunidade.
A retirada das máscaras
Para renovar atitudes, é deixarmos de olhar o mundo através de nossas máscaras, e nos ligarmos à amplitude do nosso Eu-Superior.
Desta forma abrimos nosso perceber e nossa leitura própria, dos demais, da vida se amplia.
Ampliando o perceber, ampliamos a mediunidade.
Cursos de Consciência Espírita - Casa do Sol - Khalild
As reflexões direcionadas para as áreas morais e intelectuais  são muito importantes, pois abrem contatos  com  o “perceber”, o que nos permite ouvir amplamente as “sonoridades espirituais” que existem nas faixas etéreas, das diversas dimensões invisíveis do Universo.
Por isso investimos com tanto trabalho e amor no Curso de Consciência Espírita da nossa casa abençoada!!
O Desenvolvimento do Perceber - A chave da Empatia
vídeo: Pessoas Solidárias


Consciência Espírita
O  primeiro que ganha, é meu Eu-superior que constrói um canal sólido de manifestação e uma via segura de comunicação e aprendizado.
O segundo ganho é que com isso construímos uma vida melhor e mais segura na direção de nosso desenvolvimento.
O terceiro é que vamos nos habilitando para o desenvolvimento de nossa mediunidade pela construção de uma melhor percepção!
Mediunidade um Sentido Natural
Na atualidade, a mediunidade está cada vez sendo vista com maior naturalidade.
Um fenômeno espontâneo ligado a predisposições orgânicas dos indivíduos somados a seu desenvolvimento de percepção e caráter.
Ver, todos nós vemos, a não ser que tenhamos obstrução dos órgãos visuais; já as formas de ver são peculiares a cada sensitivo. Escutar é fenômeno comum; no entanto, a capacidade de ouvir além das aparências das coisas e das palavras é fator de lucidez para quem já desenvolveu o “auscultar” das profundezas do espírito.
Deus é igualitário
Além do mais, a facilidade de comunicação com as dimensões espirituais não é dada somente aos chamados “agraciados”.
Deus a concede a todos seus filhos as mesmas oportunidades de progresso. Cabe a nós a desenvolvermos através dos caminhos por Ele indicados.
Este desenvolvimento não poderá ser forçado, o que seria improdutivo.
Mediunidade é de todos




Desenvolver os sentidos
Saber incentivar, educar e esperar o amadurecimento dos órgãos infantis é o que nos possibilitou ver, falar, andar, ouvir, sentir, saborear ou preferir.
Logo a mediunidade considerada uma aptidão ontonegética do organismo humano, também deve seguir este caminho para sua completa formação e manifestação
A fórmula será aumento de percepção e caráter, para uma mediunidade bem educada e produtiva.
Ontogenética
Ontogenia (ou ontogênese) descreve a origem e o desenvolvimento de um organismo desde o ovo fertilizado até sua forma adulta. A ontogenia é estudada em Biologia do Desenvolvimento. A ontogênese define a formação e desenvolvimento do indivíduo desde a fecundação do óvulo até à morte do indivíduo.
Dia de Pentecostes
Nesta passagem da Bíblia, encontramos uma das maiores afirmações de que são espontâneas as manifestações mediúnicas e de que é natural seu despertar, quando forem desenvolvidas repentinamente as possibilidades.
Os apóstolos, rudes pescadores com suas limitadas vidas, após a convivência com Jesus  e o despertar do amor inteiro, conquistaram o iluminar de suas mentes e capacidades anteriormente não desenvolvidas.
A evolução
A sensibilização progressiva da humanidade é uma realidade. O crescimento do 3º setor no mundo todo nos atesta este fato.

Cada de vez mais amor!!
Os efeitos espirituais cada vez mais eloquentes, incontestáveis e generalizados se fazem sentir em todos os pontos do planeta.
•Graças a Deus!!




terça-feira, 7 de maio de 2013

Palestra: Olhando para Trás



Palestra apresentada por Juliana Rosseti em 15/4/13 na Casa do Sol Centro Espírita
Do livro Renovando Atitudes  de  Hammed    – pág 61


No Evangelho Segundo Espiritismo Cap V, item 8:
“Rendamos graças a Deus que, na sua bondade, concede ao homem a faculdade da reparação e não o condena irrevogavelmente pela primeira falta”.

Deus, o criador da vida é infinita bondade, compreensão e misericórdia e sempre vê a tudo e a todos com “olhos de amor”, nunca punindo suas criaturas.

Na realidade são os homens que se auto penalizam (quando a consciência pesa) e então ficam agarrados aos erros do passado estando no presente   e sem   se moverem,  se renovarem   nas oportunidades do livre-arbítrio.

A culpa é um mecanismo de controle utilizado nas relações humanas e Hammed cita alguns exemplos:
- religiões utilizam-se freqüentemente da culpa para explorar a submissão de seus fiéis.
Usam, em nome de Deus, leis com mecanismos de punição e repressão, e em algumas épocas até a venda do perdão foi feita.
- outro exemplo é a relação dos pais com os filhos através de exclamações: “Você ainda me mata do coração!”, no caso de alguma rebeldia do filho (ao invés de conversar / esclarecer a situação de conflito, o controle chega antes através de exclamações que geram culpa, mágoa, remorso e raivas).
- há também os filhos dizendo aos pais “Os pais das minhas amigas deixam elas fazerem isso...”, outro meio de culpa / chantagem.

“Culpar não é um método educativo, nem gerador de crescimento, é apenas um meio de induzir as pessoas a não se responsabilizarem por seus atos e atitudes”.

Busquei no livro “Refletindo a Alma” de Joanna de Angelis / Divaldo, no cap 9 – Emoções e Sentimentos: uma compreensão psicológica espírita, mais uma idéia sobre a Culpa:
“A culpa pode ser entendida como produto do ego que se pune.”
É profundamente analisada por Joanna de Angelis em diversas obras devido à atualidade do tema e do grande potencial destrutivo que oferece quando não trabalhada.
Para a mentora a culpa é resultado da raiva que alguém sente contra si mesmo, voltada para dentro, em forma de sensação de algo que foi feito erradamente”.

Sensação: acho importante pensar sobre essa palavra no contexto do assunto Culpa através de algumas perguntas como:
                - de onde vem essa sensação de estar culpado?
                 - por que eu sinto que houve um erro?
                 - tive informações externas sobre os atos que geram culpa hoje?
                 - qual a minha idade no momento em que aconteceu o ato que gera a sensação de culpa até agora?
                 - a culpa que sinto por um ato do momento presente é só desse momento ou aumentada por uma recordação dessa mesma sensação?

Voltando a Joanna de Angelis: “Por isso, fatalmente está o ego adoecido, que impossibilitado de refletir com naturalidade sobre a possibilidade de errar, de discernir, cobra-se, gerando alto nível de sofrimento, em vez de avaliar a qualidade das ações e permitir as reparações quando equivocadas.”
Outras obras em que a mentora trata sobre a Culpa:
- Momentos de Consciência – cap 6
- O Despertar do Espírito – cap 8
- Vitória sobre a Depressão – cap 16

Para mim, entre as idéias sobre a culpa, acho interessante pensar na culpa para exercer o controle, a tirania, exteriorizando assim a raiva contra si mesmo (que parece ser contra o outro, mas isso é só uma máscara social).
Porque culpar algo ou alguém é um mecanismo comum e acontece no “piloto automático”, já não culpar é algo que precisa de um mínimo de análise dos fatos.

Então, voltando a Hammed:
Culpar os outros faz parte de representar o papel de injustiçados e perseguidos.
Culpando as pessoas coloca-se os “seus erros” nos ombros dos outros, da sociedade, do governo, da religião, dos obsessores e etc.

Mas, somente cada um de nós pode decidir se reconhece ou não as suas próprias falhas e dessa forma começar a se libertar da prisão mental a que nós mesmos nos confinamos”.

“Dar importância às culpas é focalizar fatos passados com certa regularidade, sempre nos lembrando de algo que sentimos ou não, que falamos ou não, que permitimos ou não”.

“Isso nos leva a perder o momento presente, que passa muito rápido, e poderia ser utilizado para o desenvolvimento intelecto-moral”.

“Todos nós fomos criados com possibilidades de acerto e erro conforme o grau de evolução”.
“Para melhorar é preciso treinar, então se erra e se acerta e aí se aprende”.

Hammed destaca que:
“A culpa se estrutura nos alicerces do perfeccionismo”.
No entanto temos que ter sempre a consciência que somos tão bons quanto permite o nosso grau de evolução.
“A todo momento fazemos o melhor que podemos fazer, por estarmos agindo e reagindo de acordo com o nosso “senso de realidade”.
“O SENSO DE REALIDADE DO MOMENTO PRESENTE.”

Hammed diferencia:

Arrependimento: 
Resulta do quanto sabíamos fazer 
melhor e não fizemos.                                                                                                                               
Culpa:
É a exigência de que deveríamos ter feito algo, 
porém não o fizemos por ignorância ou por impotência.   


“Deus sempre concede ao homem a faculdade da reparação e não o condena para sempre”

“O BEM QUE SE FAZ APAGA O MAL QUE SE FEZ”.  (AL)

“A culpa é sempre proporcional ao grau de lucidez que se possui, isto é, a ignorância nos protege”.

Assim, o importante é:
 - Não guardar culpa
 - Optar pelo melhor, que é utilizar o tempo para a modificação de conduta
 - Reconhecer o erro, se desculpar ou reparar se possível e seguir adiante, sem olhar para trás.

 Por fim, uma música para refletirmos...

Tocando em Frente – Almir Sater
  
Ando devagar porque já tive pressa       
e levo esse sorriso, porque já chorei demais  
  Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe
     eu só levo a certeza de que muito pouco eu sei, 
eu nada sei  
  Conhecer as manhas e as manhãs,
o sabor das massas e das maçãs,  
é preciso amor pra poder pulsar,  
é preciso paz pra poder seguir,  
é preciso a chuva para florir.  
Penso que cumprir a vida seja simplesmente
compreender a marcha,e ir tocando em frente  
como um velho boiadeiro levando a boiada, 
eu vou tocando os dias pela longa estrada eu vou,   
     estrada eu sou  
  Todo mundo ama um dia todo mundo chora,
 Um dia a gente chega, no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua história,
e cada ser em si, carrega o dom de ser capaz,   
de ser feliz  
Ando devagar porque já tive pressa
e levo esse sorriso porque já chorei demais  
Cada um de nós compõe a sua história,
e cada ser em si, carrega o dom de ser capaz, de ser feliz.  

sábado, 4 de maio de 2013

SOS SOL Abril 2013


Neste 30 de Abril aconteceu mais uma edição do nosso SOS SOL. Em parceria com a produtora New Fever fizemos a arrecadação de 3,5 toneladas de alimentos que foram destinados à Associação Educacional e Beneficiente Emanuel (http://www.emanuel.org.br/) e ao Núcleo Espírita Ramatis Canoas (http://www.blogdonerc.com/)
. Também arrecadamos a quantia de R$ 3 mil reais que serão destinados a ações sociais. Como sempre, com muita alegria, contamos com dezenas de voluntários que se destacaram em solidariedade e comprometimento, carregando alimentos, conversando com as pessoas e auxiliando a equipe das 19h às 02 horas da madrugada. Nosso muito obrigado a todos, estamos muito felizes e mal podemos esperar pelo próximo!

Quem quiser conferir algumas fotos, acesse nossa página no Facebook: https://www.facebook.com/casadosolcentroespirita

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Cine Sol: Intocáveis


É nessa sexta! O primeiro Cine Sol de 2013 vem trazendo um filme muito especial, "Intocáveis".
O filme, lançado em 2012, conta a história de Philippe (François Cluzet), um aristocrata rico que, após sofrer um grave acidente, fica tetraplégico. Precisando de um assistente, ele decide contratar Driss (Omar Sy), um jovem problemático que não tem a menor experiência em cuidar de pessoas no seu estado. Aos poucos ele aprende a função, apesar das diversas gafes que comete. Philippe, por sua vez, se afeiçoa cada vez mais a Driss por ele não tratá-lo como um pobre coitado. Aos poucos a amizade entre eles se estabele, com cada um conhecendo melhor o mundo do outro.

A entrada para assistir ao filme e participar do posterior debate custa 10 reais. Quem já é sócio contribuinte da casa tem sua entrada franca.

Junte-se a nós!

O que? Cine Sol, filme: Intocáveis seguido de debate sobre Consciência Espírita
Onde? Casa do Sol Centro Espírita: Visconde do Herval, 979
Quando? 5 de abril, sexta-feira, às 20h30min
Quanto? 10 reais

Mais informações sobre o filme em: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-182745/

quinta-feira, 14 de março de 2013

Curso Consciência Espírita retoma suas atividades


Nessa sexta-feira, dia 15 de março, estamos retomando as atividades do Curso de Consciência Espírita desenvolvido na Casa do Sol. A turma está aberta para novos alunos interessados. Para mais informações ligue para: 9991-4435 e converse com Khalild, ou compareça à nossa aula, que começa a partir das 20h30min na Casa do Sol Centro Espírita.

Esperamos vocês!

O que? Curso de Consciência Espírita
Onde? Na Casa do Sol Centro Espírita - Rua Visconde do Herval, 979, Menino Deus
Quando? 15 de março, sexta-feira, às 20h30min

quarta-feira, 6 de março de 2013

Recomeçando... 2013!



Com muita alegria estaremos retomando os trabalhos apométricos abertos ao público na próxima segunda-feira, dia 11 de março, a partir das 19h30min na nossa sede. Contamos com a presença de todos,  amigos fraternos da Casa do Sol Centro Espírita! Nossa casa estará de portas e coração abertos para vocês.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Palestra: a arte da aceitação


Palestra apresentada em 26/11/2012 na Casa do Sol Centro Espírita
Ciclo de palestras sobre “Renovando Atitudes”, Hammed
Autora: Beatriz Hirt
                                                                
A ARTE DA ACEITAÇÃO

Capítulo 5, item 13
“O homem pode abrandar ou aumentar a amargura das suas provas pela maneira que encara a vida terrestre...”

“... contentar-se com sua posição sem invejar a dos Outros, de atenuar a impressão moral dos reveses e das decepções que experimenta; ele haure nisso uma calma e uma resignação...”
(Capítulo 5, item 13.)

                   Aceitar nossa realidade tal qual é um benefício em nossa vida. Aceitação traz paz e lucidez mental, o que nos permite visualizar o ponto principal da partida e realizar satisfatoriamente nossa transformação interior.
                   Só conseguimos modificar aquilo que admitimos e que vemos claramente em nós mesmos, isto é, se nos imaginarmos outra pessoa, vivendo em outro ambiente, não teremos um bom contato com o presente e, conseqüentemente, não depararemos com a realidade.
                  Muitos de nós fantasiamos o que poderíamos ser, não convivendo, porém, com nossa pessoa real. Desgastamos dessa forma uma enorme energia, por carregarmos constantemente uma série de máscaras como se fossem utilitários permanentes.
                  
              O termo persona é derivado da palavra latina equivalente a máscara, e se refere às máscaras usadas pelos atores no teatro grego clássico para dar significado aos papéis que estavam representando.
          De acordo com a Psicologia Analítica, persona é o arquétipo associado ao comportamento de contato com o mundo exterior, necessário à adaptação do indivíduo às exigências do meio social onde vive. É a maneira que cada sujeito se mostra ao mundo, é o caráter que assumimos; através dela nos relacionamos com os outros. A persona inclui os papéis sociais, as roupas e o estilo de expressão pessoal como tatuagens, maquiagem, adereços. Alguns psiquiatras, como Alexander Lowen, em seu livro “Medo da Vida”, afirmam “ler” o corpo da pessoa como indicativo de sua persona. Ou seja, os traumas antigos refletem sobre o físico. É o biológico e o simbólico interagindo.
          E o que procuramos ao nos impingir estruturas tão rígidas a ponto de modificar nossos corpos? A resposta é aprovação e amor. De nossos pais, inicialmente, pois a formação do self se dá até os sete anos, e depois da sociedade como um todo.
         As máscaras possuem dois aspectos, um positivo e outro negativo . O positivo está associado à possibilidade de adaptação do sujeito ao seu meio social. O aspecto negativo surge quando o Eu se identifica com a persona, fazendo com que a pessoa se distancie e desconheça sua real personalidade, a alma. A pessoa deixa de ser quem é para ser um personagem.
        Depois de desistimos de nossa verdadeira natureza para desempenharmos um papel, estamos destinados a ser rejeitados, porque já rejeitamos a nós mesmos.
        Assim mesmo, nos esforçamos para tornal o papel bem-sucedido, esperando superear nosso destino., mas nos enredamos nele cada vez mais. Ficamos prisioneiros de um círculo vicioso que cada vez mais se fecha, estreitando nossa vida e nosso ser.
        Por que não desistimos do papel, não imterrompemos o jogo arrancando as máscaras? Porque não somos concientes que nossa aparência e nosso comportamento não são inteiramente genuínos. A máscara tornou-se parte do nosso ser. A máscara passou a ser uma segunda natureza para nós, e nos esquecemos de como era nossa natureza original.
       Outro problema é custo energético no desempenho de papéis. Tanto gasto de energia que pouco sobra para o prazer e a criatividade. Se não custa esforço é porque algo é espontâneo e natural. Só que as pessoas não sentem o esforço que fazem. O que sentem é fadiga crônica, irritabilidade e frustração. Quando alguém desempenha um papel nestas proporções, o resultado final sempre é a depressão.
       Ex: Sabe aquele seu chefe que já foi tenente do exército e acha que ainda continua no quartel? Ou talvez tenha ouvido falar daquele profissional que trabalhou por 20 anos na mesma empresa como executivo, com todas as mordomias e status e, depois que se aposenta (ou é demitido) acha que ainda é importante ou que pode continuar carregando o “sobrenome” da empresa.  As pessoas podem ser dominadas por suas personas, abafando o indivíduo por trás da máscara. Tendem a se ver apenas nos termos superficiais de seus papéis sociais e de sua fachada.

         A persona, no seu aspecto positivo, é uma necessidade tanto para proteger nossa intimidade contra a intrusão do mundo exterior como para nos adaptarmos a ele. Esta máscara que todos possuímos não nos transforma em personagens individuais, mas sim coletivos. Através da persona, conseguimos corresponder às exigências e opiniões do meio e dos outros indivíduos que nos cercam. No desenvolvimento do ego, a persona se diferencia do mesmo assumindo um caráter de complexo, porém, mantendo-se intimamente ligado ao ego. A persona “assume sua forma” no contato com a consciência coletiva. Como máscara, ou máscaras, a persona vai possibilitar a inserção saudável do individuo que se forma na esfera social. (JUNG, 1967).
         Costumamos nos comportar de acordo com as expectativas das outras pessoas. Isto fica evidente em determinadas instituições, como a família, a universidade ou a empresa em que trabalhamos. Situações diferentes requerem atitudes distintas. Estas atitudes podem ser latentes e inconscientes e ainda assim atuarem de maneira a orientar uma pessoa para que ela se porte de certa maneira em determinada situação. Sempre que uma atitude for chamada a atender uma exigência do ambiente, mais ela se fortalecerá como traço de caráter de um sujeito, tornando-se cada vez mais habitual. Se o ambiente exige constantemente determinadas posturas e atitudes, estas contribuirão significantemente para que o ego possa se identificar com um determinado papel social, fazendo com que o indivíduo se apegue total ou parcialmente à persona que o meio exige (STEIN, 2006).

        O desenvolvimento adequado da persona, por outro lado, possibilita que o ego experimente o mundo de uma forma saudável, sem que a coletividade consciente prejudique a evolução desse ego. Assim, a persona irá proteger o ego e a psique das diversas forças e atitudes sociais que invadem cada ser humano. Sobre isto, James Hall diz:
       A persona é também um veículo para a transformação do ego: o conteúdo inconsciente pode ser primeiramente vivenciado através de um papel e, mais tarde, integrado ao ego como parte de sua própria identidade funcional tácita. (HALL, 2000, p.88).

                  A atitude de aceitação é quase sempre característica dos adultos serenos, firmes e equilibrados, à qual se soma o estímulo que possuem de senso de justiça, pois enxergam a vida através do prisma da eternidade. Esses indivíduos retêm um considerável grau de evolução, do qual se deduz que já possuem um potencial de aceitação, porquanto aprenderam a respeitar os mecanismos da vida, acumulando pacificamente as experiências necessárias a seu amadurecimento e desenvolvimento espiritual.
             Quando não enfrentamos os fatos existenciais com plena aceitação, criamos quase sempre uma estrutura mental de defesa. Somos levados a reagir com, atitudes de negação, que são em verdade molas que abrandam os golpes contra nossa alma. São consideradas fenômeno psicológico de “reação natural e instintiva” às dores, conflitos, mudanças, perdas e deserções e que, por algum tempo, nos alivia dos abalos da vida, até que possamos reunir mais forças, para enfrentá-los e aceitá-los verdadeiramente no futuro.
                  Não negamos por ser turrões ou teimosos, como pensam alguns; não estamos nem mesmo mentindo a nós próprios. Aliás, “negar não é mentir”, mas não se permitir “tomar consciência” da realidade.
                 Talvez esse mecanismo de defesa nos sirva durante algum tempo; depois passa a nos impedir o crescimento e a nos danificar profundamente os anseios de elevação e progresso. 
                 O livro “O Cavaleiro Preso na Armadura”, de Robert Fischer,
é uma leitura rápida que nos conta uma fábula de um cavaleiro que precisava tanto da sua armadura que não a tirava mais. Quando confrontado pela esposa a tirá-la, percebeu que a carapaça enferrujara e ele estava preso nela. Começa sua caminhada em busca de sua libertação. Aquilo de início era sua proteção passou a ser a sua prisão. Ele vai compreendendo as coisas aos poucos, como num processo terapêutico. É uma estória leve, que se fosse um filme seria como “Estórias de Nárnia”.
                 Auto-aceitação é aceitar o que somos e como somos. Não a confundamos como uma “rendição conformada”, e que nada mais importa. De fato, acontece que, ao aceitar-nos, inicia-se o fim da nossa rivalidade com nós mesmos. A partir disso, ficamos do lado da nossa realidade em vez de combatê-la.
                Diz o texto do Evangelho: “O homem pode abrandar ou aumentar a amargura das suas provas pela maneira que encara a vida terrestre”. Aceitação é bem uma maneira nova de “encarar” as circunstâncias da vida, para que a “força do progresso” encontre espaços e não mais limites na alma até então restrita, pois a “vida terrestre” nada mais é do que o relacionar-se consigo mesmo e com os outros no contexto social em que se vive.
                 Aceitar-se é ouvir calmamente as sugestões do mundo, prestando atenção nos “donos da verdade” e admitindo o modo de ser dos outros, mas permanecer respeitando a nós mesmos, sendo o que realmente somos e fazendo o que achamos adequado para nós próprios.
                 Em vista disso, concluímos que aceitação não é adaptar-se a um modo conformista e triste de como tudo vem acontecendo, nem suportar e permitir qualquer tipo de desrespeito ou abuso à nossa pessoa; antes, é ter a habilidade necessária para admitir realidades, avaliar acontecimentos e promover mudanças, solucionando assim os conflitos existenciais. E sempre caminhar com autonomia para poder atingir os objetivos pretendidos.


       “... contentar-se com sua posição sem invejar a dos Outros, de atenuar a impressão moral dos reveses e das decepções que experimenta; ele haure nisso uma calma e uma resignação...”
(Capítulo 5, item 13.)